Serás tu capaz de perdoar tamanho distanciamento da minha parte? Quem diria que te tenho uma estima tão grande, uma consideração tão elevada se raramente te tenho dedicado momentos (ainda que pudessem ser breves...sim, tenho um peso na consiência!)

Não conseguiria hoje reflectir sobre as palavras, o silêncio, sem pensar em ti. Por tudo isto, meu querido ALA, espero que continues presente na minha vida, no meu quotidiano, pois expressas em (diversas e inúmeras) palavras aquilo que o silêncio teima em esconder.

Para ti o silêncio não é nenhum segredo; para ti, ele representa o Tudo! Para ti, ele faz todo o sentido. Graças a ti descobri parte da sua importância (reduzo-me à minha mera insignificância). Agradeço-te ALA...sim, obrigada!


Traçar objectivos é complicado mas conseguir alcançar essas metas é ainda mais difícil (sobretudo quando estas não dependem unica e exclusivamente de nós próprios). No entanto, lá vou eu remando (por vezes contra a maré) e é a partir destes obstáculos que encontro (encontramos?) força para prosseguir em frente.

Quero dar um passo de cada vez (verdade seja dita por vezes são passos de gigante que me obrigam – ou melhor a consciência é que me obriga a isso – a olhar para trás. Creio que a partir destes pequenos gestos se alcança o Amanhã com uma segurança extrema (individualismo?!? Não creio!) Até agora sou feliz por ter alcançado várias metas…é verdade que aquelas que planeio (ou as que planearam por mim) são mais complicadas, ou melhor, vão abrir portas que até agora nunca tive curiosidade/coragem (talvez) de sequer espreitar pela fechadura. Se tudo decorrer como planeado vou descobrir um outro Eu (que de certa forma receio talvez pela novidade em si)...preciso e QUERO lá chegar. Sim, quero chegar ao + ∞ e poder olhar para trás sem nunca me arrepender dos objectivos que tracei.

O meu maior arrependimento é, sem dúvida, nunca ter demonstrado o quanto aprecio a companhia dos meus Amigos (com letra maiúscula há dúvidas?!?), o quanto gosto da família e o quanto me é indispensável o amor e ternura da minha cara-metade.

A ti, sim, meu Amor, te dedico estas últimas palavras, na ânsia de partilhar todos os segundos contigo, a ti sim: amo-te + ∞